23 de março de 2016

O dia D do PMDB e do Governo Dilma


A Comissão Executiva Nacional do PMDB decidirá na próxima terça-feira (29) se irá deixar ou não o Governo Dilma.

Apesar de muitas articulações nos bastidores, incluindo o empenho pessoal do próprio ex-presidente Lula (ainda sem autorização de posse como Ministro Chefe da Casa Civil), para que a data da decisão da sigla fosse adiada, o PMDB manteve o cronograma.

O PMDB do Rio Grande do Sul, que já possui certa autonomia, decidiu romper com o governo federal. A decisão, que já era esperada, foi aprovada pela executiva estadual do partido em reunião nesta segunda-feira (21). Na semana passada, o PMDB de Santa Catarina também deixou a base aliada do Palácio do Planalto e entregou os cargos federais.

A sigla gaúcha, de acordo com nota à imprensa, disse o seguinte: “Endossou a decisão de devolução de todos os cargos ocupados por filiados na base governista, apesar de nunca ter, institucionalmente, indicado nenhum nome”.

Atualmente o PMDB possui sete ministérios: Aviação Civil, Turismo, Minas e Energia, Agricultura, Portos, Ciência e Tecnologia e Saúde.

Com a suposta retirada do PMDB o Governo Dilma ficaria extremamente fragilizado e exposto ao processo de Impeachment, o que poderá dar fim a era PT.

Somado a isso está o anuncio, nesta terça-feira (22),  de que o Grupo Odebrecht decidiu colaborar com a investigação da Operação Lava Jato.

Todos os executivos da empreiteira concordaram em fazer acordos de delação premiada. E, ainda que não cite nomes, a decisão inclui também o ex-presidente do grupo, Marcelo Odebrecht, que está preso desde junho de 2015.

Certamente novos fatos políticos poderão influenciar na decisão da cúpula do PMDB, de permanecer ou não junto ao governo petista.

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