Dos 190 milhões de brasileiros, mais de 11,4 milhões moram em favelas e outros tipos de assentamentos irregulares no país. Esta estatística faz parte das informações coletadas no Censo 2010 e foram divulgadas nesta quarta-feira (21) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No total, o levantamento identificou 6.329 favelas e similares no país, que somavam 3,2 milhões de domicílios distribuídas por 323 municípios.
O censo mostra que o país tem mais de 6 mil aglomerados subnormais, termo que designa favelas, invasões, grotas, baixadas, palafitas e outros tipos de comunidades carentes. Ao todo, 3,2 milhões de domicílios existem nessas áreas, dos quais metade está na região Sudeste. De acordo com o estudo, 23% das casas em locais de ocupação irregular estão no Estado de São Paulo, e 19% no Rio de Janeiro.
A comparação com levantamento realizado há vinte anos indica que quase dobrou no período a proporção de brasileiros que moram nessas áreas, em condições precárias. Em 1991, 4,48 milhões de pessoas (3,1% da população) viviam em assentamentos irregulares, número que aumentou para 6,53 milhões (3,9%) no Censo de 2000. O IBGE ressalva que, apesar de o conceito de aglomerado subnormal ter permanecido o mesmo desde 1991, foram adotadas inovações metodológicas e operacionais no Censo 2010 e que, por isso, a comparação dos dados “não é recomendada”.
O Nordeste é a segunda região com maior concentração de assentamentos irregulares, com 28% dos domicílios brasileiros nessas áreas (9,4% na Bahia e 7,9% em Pernambuco). Outro dado interessante é que o fenômeno se concentra nos grandes centros urbanos: quase 90% desses domicílios estão em 20 regiões metropolitanas do país. O Censo 2010 indicou que a Rocinha, na zona sul do Rio, é a favela mais populosa do país, com 69.161 habitantes.
Com informações da BBC Brasil, Folha de S. Paulo e O Estado de S. Paulo
O censo mostra que o país tem mais de 6 mil aglomerados subnormais, termo que designa favelas, invasões, grotas, baixadas, palafitas e outros tipos de comunidades carentes. Ao todo, 3,2 milhões de domicílios existem nessas áreas, dos quais metade está na região Sudeste. De acordo com o estudo, 23% das casas em locais de ocupação irregular estão no Estado de São Paulo, e 19% no Rio de Janeiro.
A comparação com levantamento realizado há vinte anos indica que quase dobrou no período a proporção de brasileiros que moram nessas áreas, em condições precárias. Em 1991, 4,48 milhões de pessoas (3,1% da população) viviam em assentamentos irregulares, número que aumentou para 6,53 milhões (3,9%) no Censo de 2000. O IBGE ressalva que, apesar de o conceito de aglomerado subnormal ter permanecido o mesmo desde 1991, foram adotadas inovações metodológicas e operacionais no Censo 2010 e que, por isso, a comparação dos dados “não é recomendada”.
O Nordeste é a segunda região com maior concentração de assentamentos irregulares, com 28% dos domicílios brasileiros nessas áreas (9,4% na Bahia e 7,9% em Pernambuco). Outro dado interessante é que o fenômeno se concentra nos grandes centros urbanos: quase 90% desses domicílios estão em 20 regiões metropolitanas do país. O Censo 2010 indicou que a Rocinha, na zona sul do Rio, é a favela mais populosa do país, com 69.161 habitantes.
Com informações da BBC Brasil, Folha de S. Paulo e O Estado de S. Paulo