28 de março de 2011

SEXO E DINHEIRO: TODOS QUEREM, MAS É "PROIBIDO" DECLARAR ABERTAMENTE


Por Antônio Jesus Jr - Cientista Político

Uma das grandes hipocrisias da humanidade está ligada a sexo e ao dinheiro. Todo o ser humano precisa de dinheiro para sobreviver. Não apenas para sobreviver, mas para viver bem, com conforto e para viajar, comprar, garantir a realização de seus sonhos, etc.

O dinheiro é um símbolo de troca, que representa apenas a saúde econômica da nação. Se você é assalariado e eu lhe perguntar: Quer um aumento de salário? Certamente você dirá sim!

Da mesma forma o sexo é importante. Afinal quem não gosta de sexo que atire a primeira pedra. Sexo é tão fundamental quanto dinheiro. Ambos fazem parte do ciclo da vida e da experiência humana.

Mas veja: intrinsecamente o sexo não é bom e nem mal.  Intrinsecamente o dinheiro não é bom e nem mal. O problema é o moralismo demasiado e o uso inadequado destes.

Dizem que tudo que é demais faz mal. Dinheiro demais faz mal? E enquanto ao sexo?
Olha, sinceramente não vejo nada demais nisso. Querer e obter muito os dois não é pecado. O pecado é utilizar o sexo ou o dinheiro a favor das práticas do mal.

Se o sexo for usado para causar dor e sofrimento, para transformar-se num jogo de poder, ai está à prática inadequada. Da mesma forma, o dinheiro, se for utilizado para provocar, morte, desgraça, este também está sendo mal empregado. Sem falarmos daqueles que usam o "sexo para ganhar dinheiro" e o "dinheiro para ganhar sexo".

Mas não podemos esquecer do famoso moralismo. No Rio Grande do Sul, conforme pesquisas, o gaúcho é um sujeito conservador e moralista. Isso é um problema, pois todos os gaúchos desejam mentalmente mais dinheiro, mas não podem expressar declaradamente. E sexo então?! Ihh..Nem se fala! Já pensaram o que vão falar de mim se eu falar abertamente sobre isso?

O problema é que as travas psicológicas atingem graus elevados, passando de pai para filho certas “tradições inadequadas”, podendo afetar os indivíduos a nível consciente e até subconsciente. Quem declara abertamente que deseja muito dinheiro pode ser taxado de “mercenário”, “materialista”. Se declarar que gosta de sexo então....”puta”, “tarado” e por ai vai.

Devemos moderar nosso nível de moralismo mental, pois estas são coisas que todos queremos e que todos nós fazemos. Cada um do seu jeito.

Portanto pense bem. Deixe o pudor e o moralismo de lado e saiba ver cada situação por uma perspectiva realista e humana. O problema não é o “objeto”, mas como fazemos uso dele.

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