Tiririca fez uma campanha irreverente, não como Fransisco Everardo, seu nome real, mas como palhaço mesmo, utilizando o seu personagem, famoso e engraçado, na campanha eleitoral. O então palhaço Tiririca, obviamente, não fez uma campanha séria.
Ele não disse ao povo o que pretende fazer pela sociedade, não disse como pretende enfrentar os tantos problemas sociais. Não se comprometeu com nada e não nos disse NADA! Apenas debochou, brincou e tirou sarro do sistema político vigente e da política brasileira, utilizando bordões como"O que é que faz um deputado federal? Na realidade, eu não sei. Mas vote em mim que eu te conto", ou " Vote Tiririca, pior do que tá não fica”.
Isso deu muito o que falar, e claro, fez piada pra cima de nós. É melhor rir do que chorar, mas não quando se trata do interesse comum. Afinal, o que Tiririca vai fazer pela sociedade? É Tiririca quem assume o mandato ou é Francisco Everardo? E quem é esse tal Fransisco Everardo que ninguém conhece?
Até agora nós só conhecemos Tiririca, ninguém conhece quem é o homem por trás do palhaço (conheceremos em breve).
Mas a maior palhaçada está na contradição das regras, na justiça capenga, na desordem e esculhambação que está nossa política, sem clareza e fútil! Tiririca já chegou a política com escandalos, foi acusado de apresentar declarações falsas sobre sua alfabetização e bens à Justiça Eleitoral.
É óbvio que Tiririca estudou pouco e mal sabe ler e escrever, mas e daí? Tudo se dá um jeitinho, não é mesmo? Há falta de regras claras e critérios sérios no Brasil e tudo termina em pizza.
O juiz Silveira absolveu Tiririca das acusações, por entender que ele estava apto a desempenhar a atividade de Deputado Federal. Ponto final!
Mais um gozador lá, e 190 milhões de palhaços aqui.
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